quarta-feira, 28 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Anúncio Narrativo

Era noite e Pedro estava na balada. Amigos, mulheres, música e agito, clima tipicamente descontraído. Inicialmente, nem pensava em beber, pois pretendia voltar dirigindo para casa. No entanto, o ambiente, os amigos, tudo o levou ao excesso. A visão foi ficando turva, as pernas bambas, sua maneira de falar diferente. Foi assim que Pedro, um jovem de apenas vinte anos, terminou sua noite: pegou o carro e sem medir as conseqüências saiu, acelerando bruscamente o veículo, do estacionamento da boate.
Pedro estava se sentindo mais poderoso que os amigos, pois era ele quem estava dirigindo. Durante a trajetória, a visão do garoto foi ficando cada vez mais turva, o sono foi se acentuando, até que ele perdeu o controle do automóvel. Tudo escureceu. O jovem acordou assustado, se viu jogado no sofá da balada. Aliviado por estar vivo. Dessa vez foi apenas um sonho.
Por Francieli Moraes, Ingrid Spritzer, Lilian Teramoto e Victor Camargo

Encontro

Estava lá no local marcado. Camiseta vermelha e uma rosa na mão para ser facilmente identificado. O relógio mostrava o descaso. Após uma hora ele partiu. Ela apareceu, mas ele não soube. Ela foi embora. Ele não agradou.
Por Francieli Moraes e Pedro Ribeiro do Carmo

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Surpresa!

Cláudia estava muito triste, não aceitava a morte de seu marido Rafael. Havia cinco dias que Rafael estava morto. Foi uma morte brutal, um acidente de carro, Rafael estava sozinho, estava na estrada, cochilou, bateu frontalmente com um caminhão. Deus havia sido gentil com o caminhoneiro, pois este sobreviveu e pode voltar a ver sua família.
Por que Deus foi tão injusto com Cláudia e seus dois filhos? Gabriela tinha apenas quatro anos e Roberto sete. Eles passaram todos esses cinco dias chorando. Pareciam que não iriam sorrir novamente.
Cláudia estava se sentindo asfixiada naquela casa, para tudo que ela olhava, ela revia momentos ocorridos a anos, lembranças que nunca a deixariam de atormentar. Momentos apaixonados e momentos difíceis que passou naquela casa com seu marido.
As crianças estavam na casa de sua sogra, então Cláudia decidiu sair, arejar a cabeça, se distrair. Foi à livraria, ficou horas folheando romances, entretanto as suas lembranças não a deixava em paz. Imaginava-se naquelas lindas estórias românticas, ela era a mocinha e Rafael estava lá, salvando Cláudia de bravos dragões, de assustadores monstros. Que saudade sentia de Rafael.
Decidiu comer algo, desde a morte de seu marido não se alimentava bem. Foi em seu restaurante preferido, e pediu uma lasanha com molho especial. Sempre teve curiosidade de experimentar aquele prato, mas nunca teve coragem para pedi-lo. Comeu a tal lasanha e não apreciou nem um pouco aquele molho verde. Rafael teria morrido de rir vendo essa situação. Tomou sua água rapidamente e foi para casa.
Quando chegou em casa, já deviam ser mais de oito horas da noite, percebeu uma movimentação estranha. Assustada, Cláudia hesitou um pouco, mas decidiu enfrentar o que fosse.
Viu seus filhos correndo, rindo com vários amiguinhos e primos. Tentou chamá-los, mas eles estavam tão entusiasmados que nem a viu. A casa estava muito cheia, havia amigos, familiares, desconhecidos. Ela estava surpresa demais para perguntar a alguém o que estava acontecendo. Finalmente quando entrou na cozinha, viu Rafael, encostado no balcão conversando com alguns amigos. Ele sorriu pra ela e veio a seu encontro. Disse: “Você achou mesmo que eu não viria ao nosso nono aniversário de casamento?”.
Cláudia ficou sem graça, ela realmente havia esquecido a data.
Por Francieli Moraes